PARIS
Ela está sempre lá, pronta a mostrar-nos o tamanho da nossa aldeia de origem. Somos hobbits, habituados a olhar o rabo dos cavalos que vivem entre nós e a tomá-los por gigantes importantes, os que olham o Sena e os barcos que passam por entre os edifícios monumentais. Ali a tacanhez que levamos agarrada às solas, dissolve-se por um momento. Percebe-se melhor que viver em Portugal não é viver entre os maus, apenas passar a vida na província, a almoçar com os primos. O que pode ser bom, se não esquecermos que existem coisas para lá dos muros da quintinha.
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